A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, declarou em um comunicado na noite de terça-feira (18) que considera uma recente onda de ataques à Tesla como “terrorismo interno” e prometeu aplicar penas severas aos responsáveis.
Bondi informou que o Departamento de Justiça acusou vários suspeitos com essa perspectiva, incluindo casos que envolvem acusações com penas mínimas obrigatórias de cinco anos. “Seguiremos conduzindo investigações que resultem em punições rigorosas para os envolvidos nesses ataques, abrangendo também aqueles que atuam nos bastidores para coordenar e financiar esses crimes”, afirmou.
A procuradora-geral deu essas declarações depois do mais recente incidente, um incêndio em uma oficina especializada da Tesla em Las Vegas que danificou cinco veículos, segundo a polícia da cidade.
“Ao chegar, os agentes localizaram vários veículos cobertos de chamas e a palavra ‘Resistir’ pintada de vermelho no prédio”, declarou a polícia na segunda.
Musk também compartilhou um vídeo do incêndio de Las Vegas no X, qualificando-o de “terrorismo interno”.
“A Tesla fabrica apenas carros elétricos e não fez nada para merecer esses ataques”, escreveu.
Nas últimas semanas, vários veículos, concessionárias e estações de carga da Tesla foram vandalizadas nos Estados Unidos e Europa.
Na semana passada, Trump expressou apoio a Musk, ao afirmar que os responsáveis seriam detidos e “passariam por um inferno”.
O valor das ações da Tesla na bolsa vem despencando desde dezembro. E alguns proprietários nos Estados Unidos colaram, até mesmo, adesivos em seus carros dizendo que os compararam “antes de saber que Elon estava louco”.
Esta semana, o Salão do Automóvel de Vancouver, Canadá, retirou a Tesla de sua programação. Segundo seu diretor, Eric Nicholl, por razões “puramente de segurança” e não políticas.