A indústria de tecnologia, menina dos olhos do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, obteve R$ 10,6 bilhões em crédito aprovado no ano passado e as companhias de “alta densidade”, como Embraer, concentraram 87,4% dos recursos.
“Estamos vivendo um novo processo no Brasil, fortalecendo o papel de uma indústria mais inovadora, que investirá mais e agregará mais valor”, disse Mercadante. “O BNDES tem sido fundamental nesse avanço por oferecer TR (Taxa Referencial). Precisamos intensificar esse processo, ampliar os recursos de TR para poder ajudar mais ainda a indústria brasileira.”
A alta tecnologia, representada pelo setor aeroespacial, farmacêutico, biotecnologia, entre outros, cresceu 6,6%, muito acima da média da indústria de transformação (3,8%), segundo o banco.
As exportações de bens com alta tecnologia também avançaram, com aumento de 11,5% em 2024. Em destaque, produtos como aeronaves, instrumentos e aparelhos de medida e verificação, equipamentos de comunicação e medicamentos. O resultado positivo foi impulsionado pelo aumento de 22,7% nas exportações de aeronaves e partes, que passaram de US$ 3,6 bilhões, em 2023, para US$ 4,4 bilhões em 2024.
Com Stéfanie Rigamonti
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